O LIPSIC propõe pensar a Psicanálise Contemporânea por meio de contrastes entre modelos distintos de reflexão, articulações entre culturas psicanalíticas diferentes e estímulos de comparação entre recortes e abordagens dentre diversas linhagens psicanalíticas. 

O laboratório promove investigações teóricas e clínicas a partir da terceira e quarta gerações de teóricos da psicanálise, que são também considerados representantes da Psicanálise Contemporânea: André Green, René Kaës, Thomas Ogden, J.Laplanche, Pontalis, Balint, Antonino Ferro, Joyce McDougall, Christopher Bollas, René Roussillon e Anne Alvarez, entre outros. São autores reconhecidos internacionalmente por suas pesquisas clínicas e desenvolvimento de conceitos, mas ainda relativamente pouco presentes nas pesquisas desenvolvidas no IP-USP. 

Também são produzidas pesquisas relacionadas às questões de grupos e instituições, e acreditamos estar em um momento privilegiado para conduzir pesquisas que aproximem o diálogo das chamadas teorias psicanalíticas de grupo com os psicanalistas contemporâneos. Pelo termo “teorias psicanalíticas de grupo” nos referimos a um amplo espectro de trabalhos que incluem as referências fundamentais de Bion e S H. Foulkes na Inglaterra dos anos 40, Pichon-Rivière e Bleger na Argentina a partir dos anos 50 e de Didier Anzieu e René Kaës na frança a partir dos anos 60 entre muitas outras referências menos conhecidas. Essa parte é coordenada pelo Pablo de Carvalho Godoy Castanho através do grupo de trabalho CLIGIAP, afiliado ao LIPSIC.